Texto: Redação
A Oganização Mundial da Saúde (OMS) fez um apelo nesta segunda-feira (23) a todos os países para que monitorem de perto surtos de gripe aviária em criações e animais na natureza, e que informem rapidamente sobre quaisquer casos em seres humanos, alertando que "não podemos perder os primeiros sinais".
O atual surto verificado no mundo e a confirmação de uma cepa de baixa patogenicidade no Chile nas primeiras semanas de janeiro de 2017 colocaram a indústria brasileira em alerta.
O vírus H5N8, causador da influenza aviária, pode ser transmitido de uma granja para a outra pela movimentação de pessoas, especialmente quando sapatos, roupas, veículos, equipamentos, ração e gaiolas, que também podem carregar o vírus.
A principal forma de transmissão é por meio do contato direto com fezes, saliva e outras secreções das aves infectadas, estejam elas vivas ou mortas. Uma das maiores preocupações da Defesa Agropecuária Brasileira é o fato de ainda muitos avicultores não estarem em conformidade, especialmente com relação às instalações menores e mais antigas, que não têm estruturas adequadas com telas de proteção, facilitando assim o acesso de aves silvestres.
O período de incubação para a gripe aviária em humanos é de 2-8 dias que é mais longo que a gripe sazonal e, em alguns casos, pode durar até 17 dias. Ela é contagiosa nos sete primeiros dias a que os sintomas da gripe aviária apareceram, mesmo que as pessoas não sejam contagiosas, geralmente, depois de cinco.
Muitas pessoas temem contrair a doença durante a ingestão de aves e carne de aves, no entanto pesquisadores afirmam que se estes alimentos estiverem devidamente cozidos o vírus morre e não passa para o ser humano.