A cobertura vacinal contra o HPV no Brasil está abaixo da meta do Ministério da Saúde, o que representa uma ameaça à saúde de milhões de jovens. A vacina ajuda na prevenção da infecção que pode levar ao desenvolvimento de diferentes tipos de câncer.
Dados do Ministério da Saúde mostram que a cobertura vacinal atual no país é de 76,3% para primeira dose e de 57,7% para segunda dose entre meninas e de 42,2 de primeira dose e de 27,4 de segunda dose entre meninos.
O imunizante é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos. Bem como, mulheres e homens de 15 a 45 anos vivendo com HIV/Aids, transplantados e pacientes oncológicos.
Em 2019, 87,08% das meninas brasileiras entre 9 e 14 anos de idade receberam a primeira dose da vacina. Em 2022, a cobertura caiu para 75,81%. Entre os meninos, a cobertura vacinal caiu de 61,55% em 2019 para 52,16% em 2022.
Dessa forma, os resultados estão longe da meta do Ministério da Saúde para a prevenção de doenças causadas pelo HPV. Desde 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra o HPV para crianças e adolescentes como forma de prevenção para os tipos de vírus 6, 11, 16 e 18, os mais frequentes entre a população.
Em 2020, o Brasil incorporou a iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminação do câncer cervical no mundo por meio de três ações: vacinação contra o HPV, rastreio e tratamento de lesões pré-cancerosas e manejo do câncer cervical invasivo. As metas do Ministério da Saúde até 2030 são: