No Brasil, 56,9% das pessoas com mais de 18 anos estão com excesso de peso e 20,8% são classificadas como obesas, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para tentar uma solução para o problema, o Brasil discute propostas com outros países na 42ª Sessão Plenária do Comitê de Segurança Alimentar Mundial (CSA) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que começou na segunda-feira (12) e segue até amanhã (16), em Roma, na Itália.
O secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos, participa do evento. Segundo ele, o governo tem o desafio de melhorar os hábitos alimentares da população e combater a obesidade – fator de risco importante para doenças como hipertensão, diabetes e câncer.
“Esse é um problema que afeta o Brasil e muitos países. As doenças influenciadas pela má alimentação já são a maior causa de mortes no nosso país. Nossas crianças estão cada vez mais cedo desenvolvendo doenças que só os idosos tinham”, afirma Campos.
Sem uma pactuação internacional e ações concretas, afirma o secretário, será difícil enfrentar a batalha contra a obesidade e o sobrepeso. “Nosso objetivo é construir, com os parceiros internacionais, soluções e propor metas, como foi feito com os ODS [Objetivos de Desenvolvimento Sustentável]”, afirma.
Redação Saúde no Ar