Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica destaca a importância dos incentivos e melhorias para os estudos científicos no país
Existem dois tipos principais de pesquisas na área da saúde: a básica, realizada dentro da academia, e a clínica, feita normalmente com apoio do setor privado, principalmente da indústria farmacêutica.
Considerando o envelhecimento da população brasileira e as estimativas de mais de 580 mil novos casos de câncer por ano no país; Segundo a Dra. Andreia Melo, oncologista da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC): As pesquisas podem promover aprimoramento de terapias já existentes, garantindo mais qualidade de vida para pacientes ao reduzir reações adversas ou facilitar a adesão ao tratamento. Além disso, implicam em descobertas inovadoras, que podem significar a cura ou o controle de doenças graves, como o câncer”, aponta
Porém, infelizmente, nosso país está na 24ª posição no ranking mundial de pesquisa clínica, com apenas 2,1% dos estudos do mundo, o que representa uma queda de sete posições nos últimos dez anos. Com o melhor aproveitamento de seu potencial, o Brasil poderia saltar para a 10ª colocação, atraindo um investimento estimado de R$ 2 bilhões, com efeitos na economia ainda maiores, em torno de R$5 bilhões.
SOBRE A SBOC – SOCIEDADE BRASILEIRA DE ONCOLOGIA CLÍNICA
A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) é a entidade nacional que representa mais de 1,6 mil especialistas em oncologia clínica distribuídos pelos 26 Estados brasileiros e o Distrito Federal. Fundada em 1981, a SBOC tem como objetivo fortalecer a prática médica da Oncologia Clínica no Brasil, de modo a contribuir afirmativamente para a saúde da população brasileira. Desde novembro de 2017, é presidida pelo médico oncologista Sergio D. Simon, eleito para o biênio 2017/2019.