SAÚDE NO AR

Brasil bate recorde no número de doadores de órgãos

No primeiro semestre de 2023, o Brasil bateu recorde no número de doadores de órgãos. Segundo o Ministério da Saúde, 40 mil pessoas aguardam a doação de um órgão. A maior demanda é por um rim, e outras quase 26 mil precisam de um transplante de tecido, como a córnea.

Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, os maiores aumentos foram no transplante de coração e de fígado.

Os estados do Paraná e Santa Catarina são os que mais têm doadores. Mesmo assim, quase metade das famílias brasileiras se recusa a doar.

O presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Gustavo Ferreira, afirma que uma das explicações para o percentual tão alto ainda é a necessidade do exame de Covid nos pacientes com morte encefálica – o resultado pode demorar até três dias – e muitas famílias preferem não esperar. A desinformação também contrribui para a recusa dos parentes.

“Alguns têm alguns critérios de prioridade, como tempo de espera ou como condições mais graves. O paciente pode se inscrever hoje na lista do transplante e ser contemplado amanhã, como essa contemplação pode levar anos e anos. Porque depende da compatibilidade”, explica Fabrício Marques, nefrologista e especialista em transplante renal.

O presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, Gustavo Ferreira, afirma, “Existe um mito de que o corpo fica alterado após a doação de órgãos, mas isso não acontece. O corpo é devolvido para família completamente íntegro”, afirma.

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