A partir de julho deste ano, a exportação de vacinas contra a febre amarela será autorizada. De acordo com o Ministério da Saúde, serão disponibilizados um milhão de doses da vacina por mês, para a exportação, totalizando 5 milhões até o final deste ano.
Desde fevereiro deste ano, devido ao surto de febre amarela em vários estados do país, o laboratório Bio-Manguinhos/Fiocruz, maior produtor de vacinas da febre amarela no mundo, deixou de exportar, temporariamente, o imunobiológico para atender a demanda nacional.
A partir de julho, as vacinas exportadas pelo Brasil serão compradas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e farão parte uma espécie de fundo de vacinas que distribuirá aos países, em caso de uma emergência.
O laboratório público Bio-Manguinhos/Fiocruz conta, atualmente, com uma produção de cerca de 6 milhões de doses mensais da vacina de febre amarela. A previsão é que, até o final deste ano, uma nova fábrica entrará em funcionamento e contribuirá com a produção de mais 4 milhões de doses por mês. Em 2018, no total, o Brasil terá capacidade de produção de 10 milhões de doses mensais.
Casos da doença – Até 18 de maio, há 3.192 casos suspeitos de febre amarela notificados. Desses, 622 (19,5%) em investigação, 758 (23,7%) confirmados e 1.812 (56,8%) descartados. Dos 426 óbitos notificados, 264 (62%) foram confirmados, 42 (9,9%) em investigação e 120 (28,1%) foram descartados.