Você pode até nunca ter ouvido falar na toxina botulínica, mas com certeza já conhece de nome o popular botox, um complexo protéico purificado, de origem biológica, usado não apenas para o rejuvenescimento facial, mas também para doenças para estrabismo, hiperidrose palmar e axilar, blefaroespasmo, espamos hemifacial, distoniase e espasticidade.
Permite também a realização de tratamento em crianças com problemas musculares, permitindo que depois de aplicada na zona em causa (ex: pernas), a criança tenha mais flexibilidade muscular.
A toxina botulínica do tipo A (C6760H10447N1743O2010S32) é obtido a partir da bactéria Clostridium botulinum.
O Clostridium botulinum é uma bactéria anaeróbia, que em condições apropriadas à sua reprodução (10°C, sem oxigênio e certo nível de acidez), cresce e produz sete sorotipos diferentes de toxina – conhecidos como A, B, C1, D, E, F e G. Dentre esses, o sorotipo A é o reconhecido cientificamente como o mais potente e o que proporciona maior duração de efeito terapêutico.
Neurotransmissor
Para fins unicamente médicos, é utilizada uma forma injetável da toxina botulínica purificada. Quando aplicada em pequenas doses, ela bloqueia a liberação de acetilcolina (neurotransmissor responsável por levar as mensagens elétricas do cérebro aos músculos) e, como resultado, o músculo não recebe a mensagem para contrair.
Desta forma, a toxina botulínica interfere seletivamente na capacidade de contração da musculatura e, por isso, as linhas de expressão são suavizadas. Em muitos casos, uma semana após a aplicação elas ficam praticamente invisíveis e os efeitos duram de quatro a seis meses. Após este período, ela pode ser aplicada novamente.
Para falar sobre essa toxina, sonho de consumo de muitas mulheres maduras, o entrevistado do Saúde no Ar ,desta terça-feira (25.08), é o professor , médico neurologista do Hospital das Clínicas e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
O programa, conduzido por Patrícia Tosta, vai ao ar a partir das 8h na Rádio Excelsior da Bahia (AM 840), podendo ser sintonizado também na nossa Rádio Web, no site www.portalsaudenoar com.br. Os interessados podem fazer perguntas através do telefone 3328.7666 ou do WhatsApp 9681.3998.
A.V.