Bem estar social com eficiência do Estado

Quando entramos no grande hotel, maravilhoso, chamado terra, tivemos as mesmas condições, não sabíamos o que e quem encontraríamos. Grande surpresa da criação e de nosso processo de evolução. Contudo para construirmos a nossa trajetória para próxima parada, precisamos deste hotel maravilhoso, evoluir nele e fazer evoluir com ele. Então aquém interessa romper com essa equidade? Talvez a quem julgue permanecer neste hotel a evolução inteira.

Nós brasileiros, quando chegamos a essa pátria amada, genial e idolatrada, fomos guiados desde a chegada com as regras estabelecidas na carta mãe de convivências, nela são claras as normas, leis e equidade. Relembremos

O artigo 5º, provido de setenta e oito incisos, traz em seu conteúdo os direitos e garantias individuais e coletivos. Enfatiza a igualdade perante a lei e as cinco dimensões: vida, liberdade, igualdade, segurança, propriedade.

O artigo 6º traz a definição de quais são os direitos sociais: educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção à maternidade e à infância, assistência aos desamparados e transporte.

Nela podemos observar que há uma intenção de promover o bem estar de seus filhos.

Mas a história ao longo dos nosso seculares antecessores, nos revela, que os principais líderes não compreenderam que a pátria mãe gentil tinha muitos filhos e filhos diferentes com possibilidades de desenvolvimentos diferentes. Hoje está ai a nossa dura realidade.

Uma sociedade com índices significativos de desigualdades, pobreza, desemprego, violência, corrupção, entre outros males que construímos no afã no abismo do salve-se quem puder e proteção aos privilegiados, bases de alicerces do nosso infortuno desenvolvimento.

Eta hotel desgastado!!!!

Como encontrar condições satisfatórias do bem estar individual e coletivo nesta conjuntura atual?

Existem frentes que defendem como otimização de nossos problemas e melhoria de convivências, o Estado de Bem Estar Social, outros o Livre Mercado sem regulação, o chamado Estado Mínimo. E há ainda quem defenda o Estado Eficiente.

“Recentemente, a Oxfam Brasil produziu o relatório A distância que nos une – um retrato das desigualdades brasileiras. É uma abordagem distinta gerada pelo Coeficiente de Gini, e que desnuda números sobre a concentração de renda e riqueza no Brasil. Um dos achados é que “Apenas seis pessoas possuem riqueza equivalente ao patrimônio dos 100 milhões de brasileiros mais pobres. E mais: os 5% mais ricos detém a mesma fatia de renda que os demais 95%.” Faces da Desigualdade no Brasil (Tereza Campello)

Quais os impactos do acumulo de riqueza no bem estar social coletivo?

Como o Estado Eficiente ou Mercado Liberal poderá apontar projeções mercadológicas/ econômicas para otimizar os resultados no desenvolvimento humano das sociedades atuais, em plena revolução digital?

Essas e outras questões serão abordadas nos nossos debates sobre a conjuntura atual, a fim de que conheçamos a nossa realidade e encontrarmos caminhos para uma vida melhor para todos. A final somos irmãos e filhos da mesma pátria. BRASIL.

Neste primeiro encontro, 19/01, as 08:00 no programa Saúde no Ar, vamos receber o professor Dr. Penildon Filho, Pró reitor da UFBA e Eduardo Platon, fundador do partido Novo na Bahia. O tema do debate será Estado de Bem Estar Social x Estado Eficiente.

 

Ezequiel oliveira, ezequiel.fisico@gmail.com; whatsapp: 55 71 987596650

 

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