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Bebês heróis

Como forma de chamar a atenção para o tema da prematuridade, profissionais do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD), produziram um ensaio fotográfico muito especial, no qual os protagonistas são pequeninos heróis e heroínas.

Vestidos com mini capas de super-heróis, confeccionadas exclusivamente para eles, os bebês internados nas duas unidades participaram de uma sessão de fotos, simbolizando sua força na precoce luta pela vida.

A iniciativa foi inspirada em ações similares realizadas em diversos hospitais por todo o mundo, que também tentam, de forma lúdica, inserir na sociedade o debate sobre o aumento de nascimentos prematuros. Dados de 2012 dão conta de que aproximadamente 15 milhões de crianças nascem antes do tempo.

O ensaio foi feito com autorização dos pais e teve a colaboração voluntária do fotógrafo douradense Henrique Barrios. A produção foi realizada por integrantes das equipes multiprofissionais que atuam nos plantões das duas unidades, em conformidade com o estado de saúde de cada bebê. Os pais, por sua vez, puderam acompanhar a atividade e compor as imagens, sendo presenteados pelo grupo com a versão impressa das fotografias.

Prevenção

Para prevenir o parto prematuro e suas consequências à saúde do bebê, a médica intensivista da UTI Neonatal do HU-UFGD, Silvete do Rocio Silva, explica que é importante realizar um pré-natal muito bem feito, com todos os exames e acompanhamentos. “O ideal seria uma gravidez planejada, ver se está tudo bem com os pais, se nenhum dos dois tem algum tipo de doença. No entanto, o pré-natal já evita muitos casos de prematuridade”, afirma.

Ela alerta que muitas mães não fazem os procedimentos pré-natais e que a situação se agrava com a falta de especialistas nas unidades básicas de saúde. A consequência disso é o nascimento de crianças com uma infinidade de problemas que vão desde doenças crônicas a paralisia cerebral, atrasos no desenvolvimento psicomotor, doenças psiquiátricas, entre outras enfermidades. “Os problemas respiratórios são bastante frequentes, mas outros quadros mais graves, neurológicos, também não são raros”, diz.

Vejas as fotos:

Foto Foto1

Foto2 Foto3

Foto4 Foto5

 

Redação Saúde no Ar

João Neto

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