De acordo com dados produzido pelo Banco Mundial, a parcela da população em extrema pobreza no Brasil em 2020 foi a menor desde 1981, início da série histórica do relatório. Além disso, no mesmo ano, o Brasil foi o país da América Latina que apresentou maior redução na taxa.
Em setembro de 2022, o Banco Mundial passou a considerar em situação de extrema pobreza as pessoas que ganham até US$ 2,15 por dia, cerca de R$ 10,90.
Anteriormente, em 2019, 5,39% da população brasileira vivia em extrema pobreza, no total de 11,37 milhões de pessoas. No ano seguinte, a taxa caiu para 1,95% da população, total de 4,14 milhões de pessoas em extrema pobreza, ou seja, 7,23 milhões de pessoas saíram dessa situação.
Durante o ano da queda, em meio a pandemia de covid-19, o Auxílio Emergencial fo icriado, que expandiu o benefício de transferência de renda do governo para mais pessoas.
Segundo dados do Banco Mundial, a mínima histórica mais recente da taxa de extrema pobreza foi em 2014, quando 3,33% da população vivia com até R$ 10,90 por dia.
Contudo, apesar da queda expressiva, outros países da América Latina apresentam taxas menores de extrema pobreza, como o Uruguai (0,2%), Chile (0,75%) e o Paraguai (0,81%), que também apresentou redução na taxa em comparação com 2019, quando 1,01% da população vivia em extrema pobreza. Até o momento não estão disponíveis dados de 2020 dos países e região para compração.