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Banco de leite ajuda crianças prematuras

Alguns motivos podem impossibilitar que a mãe ou o bebê participem da amamentação, como por exemplo, crianças prematuras e/ou de baixo peso que estão internadas. Quando isso acontece é necessário alimentar os recém-nascidos com leite doado por outras lactantes. Por isso, é tão importante manter os estoques de leite cheios.
A bibliotecária Andréia Norberto de 43 anos, moradora do Rio de Janeiro, enfrentou esta situação nos primeiros dias de vida do filho Davi. “Meu bebê nasceu com uma síndrome e precisou ficar alguns dias na UTI. Durante este tempo ele precisou receber leite, pois eu não podia amamentá-lo ainda. Quando a gente se vê nessa situação é que descobrimos como a doação de leite é importante. São muitas as crianças que nascem prematuras e existem mães que, naquele momento, mesmo que tenham leite, não podem amamentar o bebê no peito”, conta.
A experiência com a doação de leite para o Davi motivou Andréia a se informar e se tornar também uma doadora. “Cheguei até a doar um pouco para o banco de leite nestes dias no hospital. Foi muito importante também a orientação do banco de leite para aprender como ordenhar o leite. Se for possível, eu quero continuar a doar. Por enquanto está suprindo a alimentação dele, mas se tiver sobra de leite, irei doar para outras crianças precisam”, completa a mãe.
Antes de chegar aos recém-nascidos, o leite doado passa por testes de qualidade e por um processo de pasteurização. Como é destinado a crianças com estado de saúde frágil, o leite não pode apresentar microrganismos capazes de representar riscos à saúde.

Sensibilizada com a situação de outros bebês e com uma boa produção de leite, a jornalista Melina Sales, brasiliense, 34 anos, doou o excesso para o banco de leite da maternidade em que a filha nasceu. “Como minha filha amamentou exclusivamente no peito, todo leite que eu tirava mandava para doação. Me senti feliz de poder colaborar com as outras mães que tiveram dificuldades durante o período da amamentação. Gostaria que fizessem o mesmo por mim, se precisasse. É fácil, simples e ajuda as mães e os bebês”, conta.
Caso conheça um bebê que necessita de leite, o Ministério da Saúde recomenda buscar um banco de leite para doações. Não é aconselhado que as mulheres amamentem crianças que não são seus filhos, pois pode ocorrer o que é chamado de contaminação cruzada – quando a mulher ou o bebê possuem alguma doença que pode ser transmitida pela amamentação. A criança amamentada pela própria mãe já recebeu anticorpos para algumas doenças durante a gestação e está protegida.

Informações : Blog da Saúde

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Jorge Roriz

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