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Balanço: HPV na Bahia

Mais de 22 mil meninas já tomaram a segunda dose da vacina contra HPV na Bahia, de acordo com balanço divulgado pelo Ministério da Saúde. Com isso, a pasta acredita que as adolescentes imunizadas podem ser a primeira geração praticamente livre do risco de morrer do câncer do colo do útero.

O número representa 5,9% do público-alvo do Estado, formado por 379,5 mil meninas de 11 a 13 anos. No Brasil, 914 mil meninas já tomaram a segunda dose, atingindo 18,4% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de meninas de 11 a 13 anos. A vacinação da segunda dose começou no dia 1º de setembro e se manterá no calendário nacional de vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS).


A vacina contra HPV faz parte do calendário nacional e está disponível nas mais de 36 mil salas de vacinação espalhadas pelo país. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção: a segunda, seis meses depois da primeira e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, são vacinadas as adolescentes do primeiro grupo, de 11 a 13 anos. 

Desde 10 de março, quando a imunização passou a ser ofertada gratuitamente SUS, 4,5 milhões de meninas receberam a primeira dose, o que representa 92,6% do público-alvo. Na Bahia, foram vacinas 339,4 mil meninas, alcançando cobertura vacinal de 89,45%. O SUS oferece a vacinadas quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos do vírus (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer de colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

Pablo Rita

Fonte: Ministério da Saúde

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