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Baixa escolaridade é o fator mais determinante para o desenvolvimento de demência, revela estudo

O estudo intitulado “The burden of dementia in Brazil: an analysis of the Global Burden of Disease Study 2019” foi publicado na revista The Lancet em 29 de janeiro de 2025 conduzido por cientistas brasileiros revelou que, no Brasil, a baixa escolaridade é um fator mais determinante para o desenvolvimento de demência do que aspectos demográficos como idade ou sexo.

Principais Tópicos do Estudo:

  • Influência da Escolaridade: A pesquisa identificou que indivíduos com menor nível de escolaridade apresentam um risco significativamente maior de desenvolver demência.
  • Comparação com Fatores Demográficos: Ao analisar dados de pacientes brasileiros, os cientistas concluíram que a escolaridade tem um peso mais relevante na predisposição à demência do que a faixa etária ou o sexo do paciente.
  • Implicações para Políticas Públicas: Os resultados sugerem a necessidade de políticas educacionais que promovam o acesso à educação de qualidade como estratégia preventiva contra a demência.
  • Recomendações para a Saúde Pública: Além de investimentos em educação, o estudo destaca a importância de campanhas de conscientização sobre a relação entre escolaridade e saúde cognitiva, visando a redução da incidência de demência na população brasileira.

Este estudo enfatiza a relevância da educação não apenas para o desenvolvimento socioeconômico, mas também como um fator crucial na prevenção de doenças neurodegenerativas, sugerindo a necessidade de políticas públicas focadas na educação como medida preventiva.

 

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