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Baixa cobertura vacinal causada por Fake News tem aumentado doenças no país

Dia D de mobilização da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e Sarampo.

Dados apresentados nesta quinta-feira (5) pelo Ministério da Saúde mostram que a BCG (vacina que previne a tuberculose) foi a única vacina a alcançar a cobertura vacinal pretendida nos anos de 2017 e 2018.

Foram consideradas as metas de 16 vacinas do esquema básico e de reforço indicadas para crianças de até um ano, de um ano e gestantes. Para as imunizações BCG e Rotavírus, a meta era vacinar mais de 90% do público alvo, e, para as demais, superar os 95%.
Um dos casos que mais chama atenção é da vacina de poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, que atingiu 100% de imunização em 2013 e caiu para menos de 90% desde 2016, obtendo coberturas de 84,43% (2016), 83,82% (2017) e 88,6% (2018). A pólio já foi erradicada do país, mas ainda há casos registrados em localidades da Ásia Central.

As noticias falsas divulgadas nas redes sociais contra a vacina, tem causado um grande aumento de mortes e doenças no Brasil.
O Sarampo por exemplo, que o Brasil já possuia um certificado de erradicação,( doença ficou praticamente extinta no país_ voltou a matar e a incidência está aumentando de forma vertigiosa.

Algumas doenças só se previne com a vacinação. É obrigação e responsabilidade dos país vacinar as crianças. Os adultos que não foram vacinados contra determinadas doenças também devem procurar os postos de vacinação.

Conquistado em 2016, o certificado de eliminação do sarampo das Américas pode estar ameaçado pelos surtos registrados desde 2017 em parte de seus países. Se os Estados Unidos não contiverem até o fim deste mês o surto da doença, iniciado em 30 de setembro do ano passado no estado de Nova York, será o terceiro país da região a perder o certificado de erradicação.

Brasil e Venezuela já perderam esse reconhecimento por não terem conseguido quebrar a cadeia de transmissão do vírus no período de 12 meses após o início de um surto. Caso o mesmo ocorra com os Estados Unidos, país mais populoso do continente, as chances de o certificado continental ser revisto são maiores, destacou Lely Guzman, que fez nesta sexta-feira (6) palestra na Jornada Nacional de Imunizações, em Fortaleza.

Jorge Roriz

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