Um acordo entre a Fundação Baiana de Pesquisa Científica e Desenvolvimento Tecnológico, Fornecimento e Distribuição de Medicamentos (Bahiafarma) e o Sistema Único de Saúde (SUS) vai gerar um faturamento de cerca de R$ 80 milhões para a empresa nos próximos 12 meses, para o fornecimento dos medicamentos Cabergolina e Cloridrato de sevelâmer.
O cloridrato de sevelâmer é indicado para o controle do fósforo no sangue de pacientes com doença renal crônica sob diálise. Em pacientes sob diálise, o cloridrato de sevelâmer reduz a incidência de excesso de cálcio no sangue
comparado ao tratamento com cálcio para o controle de fósforo. Já o Cabergolina é um fármaco agonista dopaminérgico é utilizado como inibidor da secreção de leite, bloqueando a prolactina.
A informação foi dada pelo secretário estadual da Saúde e presidente do conselho curador da Bahiafarma, Fábio Vilas-Boas, durante posse da nova diretoria da empresa nesta terça-feira (5).
O secretário destacou que “a nova diretoria criará dois novos segmentos: um voltado para o desenvolvimento de kits diagnósticos e outro para a produção de próteses, órteses e válvulas cardíacas”. O novo diretor-geral da empresa, Ronaldo Dias, afirmou que os medicamentos produzidos no país devem levar o SUS a economizar cerca de R$ 33 milhões por ano, já que eles são produzidos nacionalmente.
De acordo com o novo diretor-geral da Bahiafarma, Ronaldo Dias, que é farmacêutico e mestre de tecnologia em imunobiológicos, “uma das tarefas é estruturar uma unidade comercial com atuação agressiva e implantar uma gestão de produção eficiente de modo a sermos competitivos no mercado”.
Uma das metas é investir em pesquisa, capacitação e profissionalização de modo que a Bahiafarma se firme no mercado como uma das grandes empresas do país. “A expectativa é que ela possa produzir de forma mais eficaz e econômica para o SUS”, pontua o secretário estadual da Saúde. Nesse sentido, a Bahiafarma está dando sua contribuição com o medicamento Cabergolina, que passa a ser distribuído neste mês para todo o país.
A Cabergolina está sendo adquirido pela metade do preço por ser produzido no país, representando uma economia para o Brasil e permitindo que mais recursos sejam utilizados para ampliar o acesso a outros medicamentos e para atenção à saúde da população. “Com a produção sendo realizada nacionalmente, os laboratórios públicos ajudam a reduzir a dependência de importação e produzem medicamentos de qualidade, ampliando sua competitividade e capacitação tecnológica”, destaca o diretor-geral da Bahiafarma.
Fonte: Sesab
O Serviço Municipal de Intermediação de Mão de Obra (Simm) oferece 54 vagas de emprego…
Nesta terça-feira, 16.07, no Programa Em Sintonia, da Rádio Cardeal FM106.1, Patrícia Tosta entrevistou *Dr.…
As inscrições para o concurso unificado da Justiça Eleitoral terminam na próxima quinta-feira (18), às…
Número chegou a 153 mil no ano, com média de 419 por dia De acordo…
O programa Saúde nos Bairros está present , em mais duas localidades de Salvador: São…
Pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Mundial da…