O curso de residência em Anestesiologia do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) está entre os melhores do país, conforme o ranking da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA), referente ao ano de 2014. Também estão na mesma colocação outros dois hospitais baianos: o Hospital Santo Antonio das Obras Assistenciais Irmã Dulce, instituição filantrópica que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e o Hospital São Rafael.
A noticia foi festejada pelos profissionais do HGRS que reabriu há apenas quatro anos o seu Centro de Ensino e Treinamento (CET). Hoje, o hospital figura entre instituições reconhecidas nacionalmente como a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dentre outras.
Segundo o coordenador do curso do HGRS, Hugo Eckener, um dos maiores desafios ao reabrir o CET, que ficou fechado por 10 anos, foram a manutenção da equipe de profissionais e passar credibilidade para o público. Para, ele o resultado é o reconhecimento do trabalho realizado.
O presidente da Sociedade de Anestesia do Estado da Bahia, José A. Lima Filho, explica que os cursos oferecidos aqui estão entre os melhores do país e são muito procurados por profissionais de outros estados, sobretudo os do Norte e Nordeste. “Dos profissionais que se formam na Bahia, 60% são de outros estados”.
Esta é uma área que exige capacitação qualificada dos profissionais para passar confiança aos pacientes, considerando que, embora a anestesia não deixe que o paciente sinta dores no momento dos procedimentos cirúrgicos e invasivos, ela também é muito temida pela maioria das pessoas que precisa ser submetida a um procedimento anestésico.
O médico Hugo Eckener, explica os tipos de anestesias mais utilizadas que são as regionais, como ráqui e peridural; o bloqueio de nervos periféricos, a exemplo daquelas que se aplicam nos pés; a local, que mantém o paciente completamente lúcido e a geral que tira totalmente a consciência dos paciente.
José A. Lima Filho tranqüiliza aqueles que vão precisar se submeter a uma anestesia. De acordo com ele, havendo condições adequadas e profissionais capacitados, o risco de uma complicação durante o procedimento é praticamente nulo.
· *Redação Portal Saúde no Ar