Segundo a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o estado já registrou apenas em 2021 18 casos da Doença de Haff; caracterizada pela coloração escura da urina das pessoas acometidas pela enfermidade.
De acordo com o núcleo, 13 casos confirmados em Salvador e em outros quatro municípios. Durante entrevista, a Coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia, Eleuzina Falcão; informou que a doença está relacionada ao consumo de peixes.
“Os sintomas são dores musculares, dormência, perda de força, mudança na coloração da urina. Diante desses sintomas, após a ingestão de peixe, é muito importante que se busque imediatamente uma unidade de saúde”.
Assim, segundo a representante “É importante ficar atento aos locais onde estamos adquirido os pescados. Checar se as normas sanitárias estão sendo obedecidas, se os produtos estão bem conservados, não só para peixes, mas para qualquer outro tipo de alimento”, observou.
A Doença causada por uma toxina que pode encontrada em peixes como o tambaqui, o badejo; bem como a arabaiana ou em crustáceos, como a lagosta, o lagostim e o camarão. Contudo, ainda pouco estudada. Segundo informações da Sesab o quadro descrito nos pacientes graves é compatível com a rabdmiólise, doença que destrói as fibras que compõem os músculos do corpo. Quando associada ao consumo de peixes, a síndrome fica conhecida como Doença de Haff.