Bahia não registra caso de sarampo há dois anos

Enquanto diferentes regiões do mundo passam atualmente por surtos de sarampo, com a confirmação de mais de 120 casos nos EUA, uma morte na Alemanha e alguns casos no Brasil, O estado da Bahia não registra nenhum caso de sarampo há dois anos, conforme a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).  O Ceará, que enfrenta um surto da doença desde dezembro de 2013, já registrou 35 casos apenas neste ano.  Dos 729 casos registrados no Brasil em 2014, 695 ocorreram no estado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que, os casos atuais no Brasil fazem parte de um surto maior que teve início em 2013, quando a Bahia investigou 306 casos, sem nenhuma confirmação. Em 2015, já foram investigados nove casos, também descartados.

Segundo informações da Sesab, uma campanha de vacinação foi realizada em 2014 por conta das ocorrências da enfermidade no Brasil. Foram imunizadas crianças na faixa etária de seis  meses a menores de cinco anos com a Tríplice Viral, vacina contra sarampo, caxumba e rubéola, que está disponível nos postos municipais de saúde.

O surto de sarampo fez a sua primeira vítima fatal na Alemanha, quando uma criança de 18 meses morreu em um hospital de Berlim, capital alemã. 570 pessoas já foram contaminadas desde outubro, quando a doença começou a assolar o país.  Os médicos ainda não sabem informar como o menino contraiu a doença. A epidemia tem levantado um debate na Alemanha, país onde famílias resistem a vacinar seus filhos, alegando que a vacina possui efeitos colaterais perigosos, entre eles, um aumento no risco de autismo.

Especialistas e governo, por outro lado, tentam convencer a população de que o medicamento é seguro e eficaz. No entanto, parece que os apelos têm sido em vão e o país europeu cogita tomar medidas mais drásticas, como tornar a vacinação compulsória. O ministro da Saúde, Hermann Groehe, afirmou, neste fim de semana, que a não vacinação é uma irresponsabilidade. “O medo irracional de algumas pessoas contra a vacinação é irresponsável”.

Fonte:BBC

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