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Bahia e Amapá lideram casos de chikungunya

 

A Bahia e o Amapá são os dois estados do Brasil com maior número de febre chikungunya. Segundo o Ministério da Saúde, até 7 de março foram registrados 1.049 casos autóctones confirmados de febre chikungunya, sendo 459 na Bahia e 590 no Amapá. Em 2014, foram confirmados 2.773 casos autóctones da doença, ou seja, de pessoas sem registro de viagem para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela e Ilhas do Caribe. Os casos foram registrados nos estados do Amapá, Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Roraima. Entre 2014 e 2015, foram confirmados 100 casos importados da doença, de pessoas que viajaram para estes países.

Para qualificar as ações de combate aos mosquitos transmissores da dengue e do chikungunya, o que inclui a contratação de agentes de vigilância, o Ministério da Saúde repassou um recurso adicional de R$ 150 milhões a todos os estados e municípios brasileiros. Deste total, R$ 121,8 milhões foram para as secretarias municipais de saúde e R$ 28,2 milhões para as secretarias estaduais. O valor representa um subsídio de 12% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde de R$ 1,25 bilhão.

A ação contra a dengue é permanente e foi reforçada com a distribuição de insumos estratégicos, como larvicidas, inseticidas e kits para diagnóstico. O Ministério da Saúde também está fortalecendo a preparação com a divulgação dos planos de contingência nacional para febre chikungunya e dengue e assessoria a estados na criação dos planos locais, além da divulgação dos guias de vigilância.

Na área de assistência ao paciente, a página da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) disponibiliza aos profissionais de saúde os guias de manejo clínico e protocolo de classificação de risco para dengue e chikungunya. O material, também disponível em aplicativos para celular, orientação o profissional sobre sinais de agravamento da doença. O portal da Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) disponibiliza o curso de capacitação à distância sobre assistência a pacientes com dengue. Um módulo sobre chikungunya está sendo preparado. Os profissionais de saúde da atenção básica também têm a disposição o serviço de telessaúde para esclarecer dúvidas sobre a doença.

O Ministério da Saúde promoveu, ainda, dois grandes mutirões de combate à dengue. Chamados de Dia D de combate ao Aedes Aegypti, as mobilizações mostraram como, em 15 minutos, é possível fazer uma vistoria nas casas e eliminar os locais que podem se transformar em criadouros da doença.

Fonte: Agência Saúde

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Patricia Tosta

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