Segundo Atlas da Mata Atlântica, a Bahia está pelo segundo ano consecutivo na segunda colocação entre os estados que mais desflorestaram áreas naturais de Mata Atlântica entre 2020 e 2021; perdendo cerca de 4.968 hectares (ha).
De acordo com a 17ª edição do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica; através de um trabalho de parceria entre a Fundação SOS Mata Atlântica (Sosma) e o Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe), iniciado em 1989. Na primeira colocação ficou Minas Gerais, com 9.209 ha.
Além disso, 21.642 ha foram desflorestados nos 17 estados com áreas naturais do bioma; indicados na Lei 11.428/2006, que foi criada para proteger a formação florestal que mantém em pé apenas 12,04% dos espaços ocupados originalmente.
O Atlas monitora, atualmente, fragmentos florestais mais preservados, maiores que 3 hectares, com dossel de copas fechado e sem sinais de degradação –; como estradas e solo exposto –, a partir de interpretação visual de imagens de satélite Landsat.
Contudo, segundo o SOS Mata Atlântica, Iniciativas internacionais já apontam a Mata Atlântica como uma das prioridades mundiais para restauração florestal, combinando sequestro de carbono e proteção da biodiversidade e da água.