Bacilos ativos de carbúnculo ou antraz (doença infecciosa aguda provocada pela bactéria Bacillus anthracis,) teriam sido enviados por engano a 18 laboratórios americanos, conforme informações do Pentágono e dos centros americanos de Controle e Prevenção das Doenças (CDC). As amostras são originárias de um centro militar de Dugway, no estado americano de Utah, e a contaminação foi descoberta no último dia 22 de maio. A notícia foi publicada no Jornal francês Le Monde do dia 29 de maio.
Até o momento, apenas um laboratório em Maryland detectou a presença dos bacilos, mas os outros 17 laboratórios, um dos quais fica na Base Militar d’ Osan, na Coréia do Sul, receberam amostras provenientes do mesmo lote. Eles foram enviados de volta para o CDC de Atlanta para serem analisados, declarou um porta-voz do órgão. Os laboratórios terão que esperar mais cinco dias, para saber com certeza se as amostras contém ou não bacilos vivos.
Por precaução, quatro funcionários de laboratórios situados nos estados do Texas, Wisconsin e Delaware estão sendo tratados com antibióticos. O Pentágono informou que 22 pessoas, entre militares e civis, estão sendo tratados preventivamente na Base Aérea de Osan. O antraz não é contagioso e é pouco provável que se espalhe de pessoa para pessoa. A infecção se dá quase sempre por exposição a esporos, e não à forma ativa.
Mais informações pelo site: http://www.lemonde.fr/sante/article/2015/05/29/dix-huit-laboratoires-americains-pourraient-avoir-recu-de-l-anthrax-par-erreur_4643139_1651302.html#AEtTJv6dE48BJ52q.99.
Aurora Vasconcelos
