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Azia é comum no Brasil

Aquele desconforto abdominal logo após um almoço mais pesado, a sensação dolorosa na barriga depois de um dia de estresse cheio de compromissos com pequenas pausas apenas para o cafezinho. A azia não tem hora, nem lugar, e, de uma maneira ou de outra, sempre aparece no dia a dia do brasileiro.

É o que aponta pesquisa nacional encomendada pela GSK – indústria farmacêutica há mais de 100 anos com atuação no Brasil – ao instituto de pesquisa IPSOS Brasil. Segundo o estudo, 24,4% dos entrevistados citaram a azia como o sintoma gastrointestinal mais frequente experimentado nos últimos três meses.

O sintoma, que aparece em primeiro lugar no ranking que lista outros 15 desconfortos estomacais, é seguido por cólicas menstruais e dores de barriga. Para a médica Drª Ana Santoro, uma das causas dessa incidência alta é o tipo de alimentação do brasileiro.

Segundo ela, apesar de estarmos acompanhando um movimento de maior cuidado com a saúde, nossa alimentação ainda contém muitos vilões para o estômago. Alimentos gordurosos, condimentados, apimentados, além de bebidas carbonatadas e chás, são grandes exemplos.

A azia ocorre quando o ácido gástrico, composto químico que auxilia o processo digestivo e é produzido por nosso próprio organismo, rompe o anel muscular que separa o esôfago do estômago e provoca dor e queimação.

A especialista esclarece que ficar longas horas sem se alimentar também pode contribuir para o mal-estar, uma vez que permanecer muito tempo sem comer pode aumentar a produção de ácido gástrico, o que causa a azia. O estresse, por sua vez, pode ser outro fator importante. Por isso, além dos cuidados com a moderação na hora de comer, a profissional indica os antiácidos como alternativa.

“A partir do momento em que o sintoma passa a existir, há medicamentos com bom custo benefício e que não precisam de prescrição médica. É Importante lembrar, no entanto, que qualquer sintoma que se torne persistente deve ser investigado e acompanhado por um médico”.

 

Fonte: Drª Ana Santoro

Foto: Pixabay

Redação Saúde no Ar

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