Segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, o azeite vai além do extravirgem. O azeite de oliva virgem pode ter classificação em três tipos: o extra virgem (acidez menor que 0,8%); bem como o virgem (acidez entre 0,8% e 2%), lampante (acidez maior que 2%).
Contudo, há casos, em que o produto falsificado possui rotulagem indevida. Assim, com o objetivo de suprimir essas infrações o governo passará, antes da Páscoa, a contar com especialistas de azeite na fiscalização do produto. Em dezembro de 2021, 24 marcas foram removidas das prateleiras durante fiscalização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
De acordo com o órgão, no período os produtos que estavam impróprios ao consumo; resultou na suspensão da comercialização de 151.449 garrafas de azeite de oliva em São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Goiás, Paraná e Santa Catarina.
Assim, até o momento os testes do governo para identificar se um azeite é extravirgem acontece por métodos químicos. Por outro lado, o chamado de análise sensorial, difundida em todo o mundo, é ainda mais precisa.
Já que o teste permite detectar as principais qualidades do azeite de oliva; bem como aroma e gosto de frutado, amargo e picante, típicos da azeitona. Desenvolvido pelo Conselho Oleícola Internacional (COI), único órgão que autoriza laboratórios ao redor do mundo a aplicá-lo.
Além disso, a rede oficial de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) foi o primeiro do Brasil a ter este reconhecimento, no final de 2021.
Geralmente os produtos falsificados misturam diferentes óleos (tanto o refinado quanto o azeite de oliva) para aumentar a quantidade em litros; e, então, poder vendê-lo como se fosse azeite extra virgem, que é um produto mais caro.
Dessa forma, a fiscalização realiza primeiro o testes de fraude, onde investiga se um produto é realmente um azeite. Assim, caso aprovado, segue para ostestes de qualidade, que checam a veracidade da classificação como virgem, extravirgem.
Além disso, erros no rótulo também passam por punção dos órgãos de fiscalização. A multa para as empresas, neste caso, é de R$ 5 mil mais 20% do valor da venda na nota fiscal, limitado a R$ 532 mil.
De acordo com a Mapa, para identificar o azeite, é preciso verificar detalhes da rotulagem e qualidade do produto; já que quanto mais ácido e oxidado, menos qualidade o azeite tem. A oxidação ocorre à medida que o azeite vai envelhecendo ou é armazenado de forma incorreta, o que causa a perda de seus atributos mais positivos.
Ainda assim é possível consultar o Painel Sensorial do LFDA-RS, os avaliadores dão notas de 0 a 10 para os azeites, com base nos defeitos e qualidades de aroma e sabor típicos da azeitona. Quanto maior a nota, maior a intensidade dos atributos. Os principais deles são:
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