Aumento de casos de norovírus na Bahia evidencia a falta de acesso à água potável

Diarreia, principal quadro clínico da infecção, que mata mais que Aids, malária e sarampo juntos

Um levantamento divulgado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) revelou aumento significativo dos casos de norovírus (NoV) em Salvador, capital do Estado. Do final de abril à primeira semana de maio, das 35 amostras analisadas, 15 testaram positivo. Acredita-se que o crescimento da doença está atrelado ao consumo de água e alimentos contaminados, segundo Maria Helena Cursino, engenheira química e cofundadora da PWTech, startup voltada para recursos hídricos.
A gastroenterite é o principal sintoma do NoV e se manifesta por meio de náusea, dor abdominal e diarreia. Apesar de comuns, é preciso estar atento aos sinais, já que alguns pacientes desenvolvem formas graves da doença caracterizada por diarreia abundante, que pode causar morte.
Isso porque, quando não tratada adequadamente, especialmente em crianças, idosos e imunossuprimidos, a diarreia resulta em desidratação grave, choque hipovolêmico e sepse, mais conhecida como infecção generalizada.
Estatísticas internacionais revelam que o quadro é mais comum do que se imagina. Uma pesquisa do Atlas on Children’s Health and the Environment, divulgada em 2017, apontou que a doença mata mais de 2 mil crianças por dia no mundo e faz mais vítimas do que a Aids, a malária e o sarampo juntos. É a segunda principal causa de mortes entre crianças de 1 mês a 5 anos.
A especialista em purificação de água defende que, para prevenir o aumento da infecção por norovírus, é urgente o investimento em soluções de saneamento e água potável para a população. “Infelizmente, a situação não é exclusiva na Bahia. Mais 35 milhões de brasileiros vivem sem acesso a esse direito universal e não seria incomum mais registros da doença no Brasil”, considera a engenheira química, que desenvolve projetos sociais e ações em parceria com autoridades para garantir água de qualidade para comunidades remotas.
Solução

A PWTech oferece uma tecnologia movida à energia solar capaz de filtrar quase 6 mil litros de água contaminada por dia. Com apenas uma unidade do PW5660, é possível atender até 100 pessoas, se considerarmos que cada uma utiliza, em média, cerca de 50 litros ao dia para beber, tomar banho, cozinhar, entre outras coisas.
“O sistema que criamos pesa apenas 12 kg e consegue eliminar 100% de vírus e bactérias presentes em água de rios, lagos e açudes. Inclusive, enviamos o equipamento para atender os civis afetados pela guerra na Ucrânia e para o Haiti, que no ano passo foi atingido por um terremoto”, lembra Maria Helena Cursino, cofundadora da PWTech. Clique aqui e veja o equipamento funcionando na Ilha do Bororé, em São Paulo (SP)!
Sobre a PWTech

Fundada em 2019, a startup tem como proposta uma solução inovadora que possibilite levar água potável para as regiões mais remotas e carentes do Brasil. Graças a uma tecnologia eficiente, de baixo custo, fácil instalação e portátil, a PWTech garante 100% de purificação da água contaminada com turbidez até 15 UNT.
Apesar de ser uma empresa nova, a PWTech já acumula inúmeras premiações, entre elas: 1º lugar no DemoDay, evento que concluiu a Turma 6 da Aceleração do BrazilLAB; 1º lugar no InovAtiva Brasil; 1º lugar na categoria Água e Saneamento do Ranking 100 Open Startups 2021; é vencedora do Prêmio Startup do 13º Fórum de Inovação e Tecnologia da Câmara de Comércio Internacional França-Brasil de São Paulo (CCIFB-SP); 1º lugar do Pitch Live 2021, organizado pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes); e Prêmio de Startup Destaque — Saúde e Alimentação InovAtiva 2019. Para saber mais, siga a PWTech no Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube.

 

 

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