Doenças diarreicas agudas, causadas na maioria das vezes por rotavírus ou norovírus, têm apresentado uma média de casos acima da média nos últimos meses na capital baiana, e nas últimas semanas, muitas pessoas têm procurado as emergências do município com sintomas como: febre dores abdominais, diarrais, enjoos e mal-estar.
Apesar de comuns nessa época do ano, de janeiro até o início de agosto desse ano, a Vigilância Epidemiológica (Viep) notificou cerca de 17.500 episódios do agravo em Salvador. Nos últimos três meses, observou-se um pico de casos das patologias, principalmente nas regiões do Cabula/Beiru, Itapuã e Barra/Rio Vermelho.
“Historicamente, entre os meses de maio e agostos temos uma média de 2.800 casos dessa doença. Mas até o momento em 2017, já notificamos quase 5 mil ocorrências de diarreia aguda, que representa um crescimento de 58% nesse período”, explicou Geruza Morais, diretora geral de Vigilância à Saúde de Salvador.
De acordo com a gestora, para evitar a contaminação os indivíduos devem intensificar a higienização das mãos (se possível com álcool em gel) e alimentos com cuidado, além de vacinar as crianças de até 4 meses contra o rotavírus. “O grande problema das diarreias é que elas podem causar desidatração severa, sobretudo em crianças que são menos resistentes. A orientação para o agravado é consumir bastante água e manter o repouso. Aqueles que não querem ficar doentes, precisam manter bons hábitos de higiene e no caso dos pequenos, buscar os serviços de saúde para imunização”, finalizou.
Fonte: SMS
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Redação Saúde no Ar