A próxima etapa consiste na apresentação de documentação para Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), que é quem tem poder para reconhecer o novo status sanitário do país.
O número de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) continua a aumentar no país, principalmente as infecções por vírus sincicial respiratório (VSR) e por Influenza. Os dados estão na nova edição do Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (2) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). As informações levam em conta a Semana Epidemiológica 17, no período de 21 a 27 de abril.
O Ministério da Saúde JÁ AMPLIOU A VACINAÇÃO CONTRA A GRIPE PARA PESSOAS DE TODAS AS IDADES ACIMA DE SEIS MESES. A medida, é para conter os casos mais graves e internações pela doença.
Idosos e crianças pequenas são os mais afetados.
Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, os principais casos de resultado positivo para vírus respiratórios foram:
. 58,0% para vírus sincicial
. 7,9% para Sars-CoV-2 (covid-19)
. 24,3% para Influenza A
. 0,4% para Influenza B
Em relação às mortes nas quatro últimas semanas, os principais responsáveis foram:
. 46,4% para Sars-CoV-2 (covid-19)
. 38,0% para Influenza A
. 11,6% para vírus sincicial respiratório
. 1,1% para Influenza B
O vírus sincicial respiratório, por exemplo, acomete com muita frequência os bebês pequenos, nos primeiros meses de vida. O VSR tem uma manifestação clínica clássica que é a bronquiolite, doença que começa com febre, tosse, igual a outras doenças respiratórias, mas que progride para um quadro de cansaço e insuficiência respiratória, chamado comprometimento do trato respiratório inferior, que abrange os pulmões, os bronquíolos.
Já o vírus Influenza, de forma geral, tem gerado surtos em crianças de idades maiores, adolescentes e adultos jovens.
Foto: Jefferson Peixoto/Secom – PMS