Ativistas denunciam na ONU morte de Mãe Bernadete e pedem ação do Brasil

O caso do assassinato da líder quilombola Mãe Bernadete é denunciado na ONU. Nesta quinta-feira, (05/10), ativistas brasileiros vão usar o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para alertar sobre a violência no país e pedir que o estado brasileiro se responsabilize e adote medidas concretas.

Mãe Bernadete era Coordenadora Nacional da CONAQ e liderança quilombola do Quilombo Pitanga dos Palmares, localizada no município de Simões Filho, estado da Bahia. Sua execução, em agosto, chocou as lideranças de direitos humanos no país.

“No dia 17 de agosto de 2023 a sacerdotisa de candomblé, Yalorixá Bernadete Pacífico foi brutalmente assassinada com 22 tiros”, diz o texto que será apresentado.

“O crime aconteceu dentro de seu terreiro e em frente aos seus netos no Quilombo dos Palmares. Antes dela, seu filho, João Alberto, conhecido como Beto do Quilombo, foi também assassinado por defender suas terras e Religião”, afirma.

Para o grupo, é “urgente que o Estado brasileiro se responsabilize efetivamente e tome providências em relação à investigação dessas mortes”.

Informações de Jamil Chade/ Estadão

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