Uma equipe internacional de astrônomos identificaram a galáxia mais distante, a 13,5 bilhões de anos-luz da terra, “pouco tempo” depois de o Universo ter “nascido”.
De acordo com os pesquisadores, a galáxia, que tem a designação técnica de HD1; foi descoberta após mais de mil horas de observações com diversos telescópios; incluindo o espacial Spitzer, desativado há dois anos, e o radiotelescópio Alma, no Chile.
Além disso, segundo os autores da descoberta, descrita em artigo publicado na revista científica Astrophysical, a galáxia pode ter um buraco negro supermaciço; com massa de cerca de 100 milhões de vezes a do Sol; e formar as primeiras estrelas do Universo, que, de acordo com a teoria do Big Bang, teria 13,8 bilhões de anos.
Assim, a equipe espera confirmar as duas hipóteses, deduzidas pelo extremo brilho emitido pela galáxia na luz ultravioleta; com observações feitas com o novo telescópio espacial James Webb, em órbita desde janeiro e que está preparado para “revelar” as primeiras galáxias e estrelas do universo.
Anteriormente houve o anuncio da descoberta da estrela mais distante, a 12,9 mil milhões de anos-luz. A Earendel, que significa “estrela da manhã” em inglês antigo, terá pelo menos 50 vezes a massa do Sol e é milhões de vezes mais brilhante, tendo sido observada pelo telescópio espacial Hubble.
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