As utopias planetárias para um mundo melhor

Título original : “Como fazer com que as utopias planetárias  se realizam visando a Construção de um mundo melhor”

Este é o resumo do artigo de 5 páginas que tem por objetivo apresentar o que fazer para que as utopias planetárias se realizem visando a construção de um mundo melhor e que seu oposto, as distopias planetárias, sejam eliminadas. O termo utopia apareceu pela primeira vez na obra “Utopia” do escritor inglês Thomas Morus, por volta de 1516. Em sua obra, Morus tece críticas à sociedade real em que vive e propõe uma ilha por ele idealizada onde a sociedade aboliria a propriedade privada, a intolerância religiosa e todos viveriam felizes em um ambiente justo e igualitário. Distopia é geralmente caracterizada como um lugar em que se vive sob condições de extrema opressão, desespero ou privação. A palavra distopia ou antiutopia, antítese da utopia, apresenta uma visão negativa do futuro, sendo geralmente caracterizada pelo totalitarismo, autoritarismo e pelo opressivo controle da sociedade. Na distopia, a passagem ou a ida para um mundo melhor não é possível. Pelo contrário, as características negativas da realidade são reforçadas.

A história da humanidade é plena de exemplos de utopias e distopias. Excelentes exemplos de utopia dizem respeito ao Iluminismo, ao Marxismo e à Modernidade. O Iluminismo forneceu o lema da Revolução Francesa (Liberdade, Igualdade e Fraternidade) e fecundou-o na medida em que seus seguidores se opunham às injustiças, à intolerância religiosa e aos privilégios do absolutismo. No entanto, desde a Revolução Francesa até o presente momento, as promessas políticas do Iluminismo foram abandonadas em todo o mundo com a adoção de práticas desumanas cada vez mais sofisticadas pelos governos e políticas imperialistas pelas grandes potências capitalistas, o desencadeamento de 3 guerras mundiais (1ª Guerra Mundial, 2ª Guerra Mundial e a Guerra Fria), o advento do fascismo e do nazismo, a realização de intervenções militares e a realização de golpes de estado em vários países do mundo, bem como a escalada do neofascismo na era contemporânea nos Estados Unidos, na Europa e, também, no Brasil.

As teses políticas do Iluminismo fracassaram desde a Revolução Inglesa (1640), a Revolução Americana (1776) e a Revolução Francesa (1789). Este fracasso abriu caminho para o advento da ideologia marxista no século XIX em todo o mundo que se propunha a dar um passo à frente em relação ao Iluminismo buscando o fim da exploração do homem pelo homem com a redução das desigualdades econômicas entre as classes sociais e, no futuro, sua completa abolição. Os fatos da história demonstram que as teses iluministas que nortearam as revoluções burguesas no século XVIII e as teses marxistas com base nas quais foram realizadas as revoluções socialistas no século XX fracassaram porque não cumpriram suas promessas históricas de conquista da felicidade humana.

Da mesma forma que o Iluminismo e o Marxismo, a Modernidade fracassou, também, no cumprimento de suas promessas. A Modernidade nasceu com a 1ª Revolução Industrial na Inglaterra. A partir da 1ª Revolução Industrial, a ciência e a tecnologia adquiriram uma importância fundamental para o progresso humano, mediante as contínuas inovações tecnológicas. Com a Modernidade buscava-se usar o acúmulo de conhecimento gerado em busca da emancipação humana e do enriquecimento da vida diária. A Modernidade é identificada com a crença no progresso e nos ideais do Iluminismo. Com a Modernidade esperava-se que a sociedade alcançaria a utopia do progresso ininterrupto em benefício da humanidade graças ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia.

A evolução da Modernidade foi marcada por eventos que marcaram negativamente a sociedade a partir do século XX. O principal deles foi sem dúvida as catástrofes da 1ª e da 2ª Guerra Mundial. Na verdade, a ciência e a tecnologia contribuíram para a barbárie de duas guerras mundiais com a invenção de armamentos bélicos poderosos e destrutivos. A ciência e a tecnologia passaram a ser utilizadas numa escala sem precedentes tanto para o bem como para o mal. Todo esse desenvolvimento científico e tecnológico culminou na era atual com uma crise ecológica mundial que pode resultar em uma mudança climática global catastrófica que pode ameaçar a sobrevivência da humanidade. Nesse sentido pode-se duvidar dos reais benefícios trazidos pelo progresso científico e tecnológico com o advento da Modernidade. Tudo que acaba de ser descrito deixa evidenciada a prevalência da distopia sobre a utopia na história da humanidade.

O que acaba de ser descrito deixa evidenciada a necessidade imperiosa de que as utopias visando a construção de um mundo melhor se realizem em todos os quadrantes da Terra. São 12 as utopias visando a construção de um mundo melhor, que contribuam para a conquista da felicidade humana coletiva e individual: 1) A conquista da paz mundial para eliminar a distopia das guerras no mundo e, sobretudo, evitar a eclosão da 3ª Guerra Mundial; 2) A construção da democracia plena em todos os países do mundo para eliminar a distopía representada por ditaduras; 3) A prevalência dos valores civilização na sociedade para eliminar a distopía representada pela barbárie; 4) A construção do socialismo democrático em todos os países para eliminar a distopia do capitalismo selvagem dominante no mundo; 5) A construção do estado de bem estar social em todos os países do mundo para eliminar as crescentes desigualdades econômicas e sociais globais; 6) O uso racional dos recursos da natureza no mundo para acabar com a devastação da natureza; 7) O planejamento econômico em cada país e globalmente para eliminar o caos econômico e social nos planos nacional e global; 8) A construção das cidades verdes e inteligentes em todos os países para eliminar a distopia representada pelas cidades crescentemente degradadas na grande maioria dos países do mundo; 9) A utilização da ciência e da tecnologia para o bem da humanidade acabando com a distopia representada pela ciência e pela tecnologia utilizadas para a produção do mal para a humanidade; 10) A conquista da imortalidade dos seres humanos para eliminar a distopia representada pela inevitabilidade da morte dos seres humanos; 11) A conquista da sobrevivência da humanidade diante distopia representada pelas ameaças à sua extinção provocadas pelas forças da natureza existentes no planeta Terra e vindas do espaço; e. 12) A conquista da felicidade dos seres humanos, individual e coletivamente, com o sucesso alcançado na consecução das 11 utopias anteriores.

Cada uma dessas 12 utopias planetárias e suas respectivas distopias serão objeto de análise detalhada nos próximos artigos a serem publicados.

Para assistir o vídeo, acessar o website https://www.youtube.com/watch?v=6lmaXRJwjNg

 

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