Relatos sobre óvnis: entenda os registros feitos pela Força Aérea Brasileira
Cerca de 800 registros de óvnis foram feitos pela Força Aérea Brasileira (FAB) e estão disponíveis pública e gratuitamente no Arquivo Nacional.
“O Arquivo Nacional Brasileiro possui um dos maiores acervos ufológicos de todo o mundo”, aponta o ufólogo Thiago Luiz.
A FAB afirma que os documentos apresentam fenômenos aéreos não identificados, registrados entre 1952 e 2023, mas afirma que não realiza estudos e análises acerca do tema.
“Tudo que você vê no céu e não consegue uma explicação, não consegue falar que é um avião, helicóptero, satélite, você chama de óvni. Mas importante: nem todos os óvnis podem se tratar de uma aeronave extraterrestre”, diz Thiago Luiz.
Nos EUA, a nova nomenclatura adotada para se referir a esses objetos é UAPs, sigla para “Fenômenos Anômalos Não-identificados”, uma designação mais abrangente, que engloba qualquer manifestação não só no ar como também no espaço e na água.
A FAB informa que “todos os documentos, vídeos, fotografias, relatos, entre outros, disponíveis, no âmbito do Comando da Aeronáutica, sobre fenômenos aéreos não identificados, no período de 1952 a 2023, já foram transferidos para o Arquivo Nacional, onde são de domínio público”.
Em 24 de janeiro de 2014, durante o voo 9109 da Gol, que seguia de Brasília (DF) para Fortaleza (CE), um piloto relatou ter avistado um objeto voador não identificado (Ovni) nas proximidades do município cearense de Quixadá. O episódio ocorreu às 12h10 horário de Brasília), quando o avião que conduzia estava entre 10 mil e 10,6 mil metros de altitude.
Um piloto, da Avianca Brasil, companhia extinta em 2019, também relatou ter avistado o mesmo objeto durante o voo 6372, que partiu de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Fortaleza. Ele avistou o Ovni por volta das 12h15, na mesma altitude do voo da Gol, e identificou o objeto pelo Sistema Anticolisão de Tráfego (TCAS).