O Senado da Argentina aprovou, por unanimidade, nesta quarta-feira (29) o projeto que aprova o uso medicinal da maconha no país. O projeto autoriza que a maconha seja produzida por vários órgãos científicos estatais, com fins de pesquisa, mas não permite o cultivo particular.
Ana María García, presidente da organização Cannabis Medicinal Argentina (Cameda), comemorou a aprovação dos 58 senadores. Segundo ela, a decisão é um marco histórico, para pacientes e mães cujos filhos precisam do óleo de cannabis para aliviar os efeitos de suas doenças.
A partir de agora, a Argentina se une a outros países latino-americanos como a Colômbia, o Uruguai e o Chile, que já contam com medidas que regulam o uso terapêutico da maconha.
Uso no Brasil- Em 16 de janeiro de 2017 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro do primeiro remédio à base de maconha (Cannabis sativa) no Brasil. Trata-se do Mevatyl, indicado para o tratamento de espasticidade –rigidez excessiva dos músculos– relacionada à esclerose múltipla. Medicamento só pode ser vendido para pessoas com idade acima de 18 anos e com prescrição médica.