Os meteorologistas destacaram os incêndios florestais em países como Canadá e Grécia e as ondas de calor em grande parte da Europa, da Ásia e da América do Norte como exemplos dos efeitos das altas temperaturas.
“A era do aquecimento global acabou. A era da fervura global está começando”. O alerta do secretário-geral da ONU, António Guterres, veio no mesmo dia em que a ciência confirmou o que as pessoas no Hemisfério Norte já suspeitavam: julho deverá ser o mês mais quente da história da humanidade.
Gutierres reforçou que é mais urgente do que nunca que a humanidade reduza as emissões de gases do efeito estufa. Onda de calor na Europa e nos EUA congestiona hospitais, com várias cidades registrando temperaturas acima de 45 graus
A onda de calor no Hemisfério Norte está alimentando incêndios devastadores em países banhados pelo Mar Mediterrâneo.
Queimando de calor, a Grécia viu, nesta terça-feira (25), uma tragédia dentro da tragédia. Na Ilha de Eubeia, um avião que ajudava a apagar o fogo caiu e explodiu. Os dois pilotos morreram.
Faz sete dias que bombeiros tentam controlar os incêndios. Mais de 20 mil pessoas tiveram que sair de casa na Ilha de Rhodes. Centenas de turistas estão esperando ajuda para ir embora da Grécia.
Palermo, na Itália, está vivendo um inferno. Fez 47º C, na segunda-feira (24). O aeroporto chegou a ser fechado porque um incêndio estava chegando perto demais. No norte do país, pelo menos quatro pessoas morreram. Uma tempestade em Milão arrancou árvores e telhados.
Incêndios também estão se espalhando por países do norte da África, como na Argélia, onde 34 pessoas morreram. E na Tunísia, onde fez 49º C.
As temperaturas acima do normal na Europa e nos Estados Unidos produziram reflexos em um setor muito sensível para qualquer país: a saúde pública.