A Nigéria voltou a ficar em alerta, após a morte de um homem que apresntou sintomas do vírus ebola. Há um ano, o país foi declarado livre da doença pela Organização Mundial de Saúde – OMS.
Depois de ser internado no hospital da cidade de Calabar, o homem chegou a óbito. Dez pessoas da foram colocadas em quarentena, dentre elas, enfermeiros do hospital, devido ao contado com o rapaz.
O diretor do hospital, Queeneth Kalu, afirmou que as amostras para analises foram enviadas e as pessoas que tiveram contato com a vítima, colocadas em quarentena.
Em julho de 2014, foi notificado o primeiro caso de ebola na Nigéria, entretanto, o surto foi controlado e apenas sete pessoas foram vitimadas. No entanto, o número foi inferior a países como Guiné, Serra Leoa e Libéria— região onde mais de 11 mil pessoas morreram por conta da doença.
Europa – Na capital da Inglaterra, uma enfermeira escocesa que contraiu a doença em dezembro do ano passado em Serra Leoa, voltou para o isolamento depois de apresentar uma complicação tardia. No entanto, o risco de transmissão para o público é muito baixo, segundo a médica responsável pelo caso. Ela enfatiza que algumas pessoas que tiveram contato com Pauline foram identificadas, porém serão acompanhadas por precaução.
De acordo com os especialistas, a manifestação do vírus tardiamente pode acontecer, porque, pode permanecer presente em locais como o olho, o leite materno e até mesmo o sêmen, apesar de ter sido removido do sangue. Eles enfatizam ainda que os efeitos do vírus no corpo podem permanecer até dois anos após contrair a doença.
*Redação Saúde no Ar