De acordo com o presidente francês Emmanuel MAcron, “A União Europeia está pronta para discutir todas as propostas contra a crise de maneira eficaz e pragmática e a maneira como a proposta americana permitiria atingir esse objetivo”, reagiu a representante do bloco europeu, em um discurso por videoconferência no Instituto Universitário de Florença, na Itália.
Além disso, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, chamou de “histórico” o anúncio americano de apoio à suspensão das patentes das vacinas contra a Covid-19.
Não importação
Segundo, Ursula Von der Leyen por hora, a União Europeia pediu aos outros países produtores que acabassem com as restrições para enviar as doses para outros países; dessa forma evitando atrapalhar “as cadeias de abastecimento”.
Contudo, a declaração é uma alusão ao Reino Unido, que não exportou nenhuma dose fabricada em seu território; bem como aos Estados Unidos, que dispõe de uma lei que bloqueia a exportação dos imunizantes e restringe a dos insumos necessários para fabricá-las.
Por outro lado, a Europa, ao contrário, exporta para mais de 90 países, do Japão até a Colômbia, passando pelo México. Isso faz do continente a “a farmácia do mundo” e a “única região democrática a exportar em grande escala”, indicou.
Falta de tempo
A Índia e a África do Sul solicitaram uma quebra temporária de patentes para poder acelerar a produção das vacinas, mas, na época, alguns países, como a França, se opuseram à iniciativa.
Primeiro passo americano
Com um novo governo lutanto para o controle da pandemia no país. O presidente americano, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira, 5, apoio a uma suspensão da proteção de patentes para as vacinas contra a Covid-19; dessa forma, há a possíbilidade de acelerar a produção e a distribuição de imunizantes no mundo. É uma mudança bastante significativa de posição do país em relação ao assunto.
De acordo com o presidente americano, mesmo que no EUA os direitos de propriedade intelectual para as empresas sejam importantes, Washington “apoia a isenção destas proteções para as vacinas para a Covid-19”.
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