Brasileiros idosos – acima dos 60 anos – voltaram a ser maioria entre os mortos por covid-19 no país. Além disso, internações de idosos em UTI também reverteram tendência de queda nos últimos 6 meses, e subiram para 42,1% em julho.
As explicações são uma possível perda de efetividade das vacinas aplicadas há mais tempo e a chegada da variante delta ao Brasil, que é mais transmissível que outras cepas.
Diante disso, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga anunciou o inicio da aplicação da terceira dose no Brasil, para idosos.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que a partir de 15 de setembro começará a ser aplicada a terceira dose da vacina contra o coronavírus. O público-alvo será idosos com idade acima de 70 anos e pessoas imunossuprimidas, como aqueles que realizaram transplantes recentemente ou com câncer.
O anúncio foi feito após uma reunião entre o ministro e técnicos da área e com representantes da Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) nesta terça-feira (24).
A terceira dose será aplicada com vacina da Pfizer, independente da marca das vacinas da primeira e segunda dose. E para ter direito a pessoa terá que ter no mínimo seis meses que tomou a segunda dose.
Isso não significa que as vacinas sejam ineficazes contra o vírus, mas que a injeção extra pode ampliar a segurança desses grupos mais vulneráveis. Países como Estados Unidos, Israel e Chile também adotaram a estratégia semelhante.
Jorge Roriz