A diretoria da Anvisa se reúne nesta sexta-feira (19) para discutir se mantém a proibição no Brasil sobre a comercialização dos cigarros eletrônicos (também chamados de vapes).
Esses dispositivos estão proibidos de serem vendidos no país, desde 2009. Mas na prática a proibição não funciona porque eles estão sendo comercializados por vendedores ambulantes e pela internet.
O consumo tem aumentado principalmente entre os jovens e causa terríveis consequências para a saúde.
Segundo fontes, a Anvisa deverá manter a proibição e incluir medidas para dificultar o comércio ilegal, criando recomendação de campanhas educativas.
A Associação Médica Brasileira (AMB) alerta que a maioria absoluta dos vapes contém nicotina – droga psicoativa responsável pela dependência e que, ao ser inalada, chega ao cérebro entre sete e 19 segundos, liberando substâncias químicas que trazem sensação imediata de prazer.
“Cada pod do cigarro eletrônico no formato de pen drive contêm 0,7 mililitro (ml) de e-líquido com nicotina, possibilitando 200 tragadas, similar, portanto, ao número de tragadas de um fumante de 20 cigarros convencionais. Ou seja, pode-se afirmar que vaporizar um pen drive equivale a fumar 20 cigarros (um maço)”, alertou a entidade.
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