De acordo com nota divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); o órgão irá importar mais rápido e com menos burocracia os medicamentos para a intubação de pacientes em estado grave.
Com o aumento número de internações em leitos de UTI em todo o Brasil; a demanda pelos medicamentos usados para intubação” (como analgésicos, sedativos e bloqueadores musculares) também aumentou; dessa forma, a indústria brasileira já alerta para um risco de colapso em vinte dias.
Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Planos de Saúde (Abramge); Reinaldo Scheibe, o país pode enfrentar um segundo problema: além de mortes causadas por falta de leitos de UTI; mortes por falta de medicamentos para manter os pacientes entubados.
“Nós fomos aumentando o número de leitos […] só que essa fase da pandemia está fazendo com que as pessoas fiquem mais tempo hospitalizadas, ou seja, estão demandando muito mais medicamentos do que se gastava anteriormente”, diz.
Além disso, o presidente ressaltou que “A indústria não está mais conseguindo produzir e nos informa que não tem mais previsibilidade para três meses. E isso é preocupante […] além dos pacientes da Covid, tem outros pacientes que demandam os medicamentos, pois os acidentes seguem acontecendo, as cirurgias de emergência… você precisa ter soluções com urgência”, afirma.
De acordo com a Anvisa a adoção de medidas de flexibilização para que os insumos acabem disponíveis não acarretando prejuízo de eficácia, qualidade e segurança.
“A Terceira Diretoria prontificou a receber das entidades as solicitações individuais de serviços de saúde encaminhadas à Anvisa, para que possam avaliar com a maior celeridade possível”, informa a nota.
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