Antiviral da Pfizer reduz risco de Covid grave em 89%, diz empresa

A Pfizer informou, nesta sexta-feira, que o antiviral, conhecido como Paxlovid, funcionou quando   administrado três dias após o diagnóstico. Segundo a farmacêutica a medicação  teve eficácia de 89% na redução do risco de internação ou morte entre pessoas com casos graves de covid-19.

Dos 1.219 adultos que participaram da pesquisa, dez que tomaram o placebo morreram, comparado com nenhum óbito entre os que receberam o remédio. Os testes também atestaram a segurança da substância, conforme a farmacêutica.

Esses são resultados preliminares de um estudo da fase 2/3. “Esses dados sugerem que nosso candidato a antiviral oral, se aprovado pelas autoridades regulatórias, tem o potencial de salvar a vida dos pacientes, reduzir a gravidade das infecções por Covid-19 e eliminar até nove em cada dez hospitalizações”, informou o presidente-executivo da Pfizer, Albert Bourla, em um comunicado.

Cientistas do Chronos Pesquisa Clínica, instituto localizado no JK Shopping, em Taguatinga- DF, , estão recrutando voluntários brasileiro que estejam sintomáticos ou que morem com pessoas diagnosticadas com a infecção.

Os candidatos devem procurar o centro de pesquisa logo após o diagnóstico da Covid-19, para que os testes comecem o mais rápido possível. O contato pode ser feito pelos telefones: (61) 3491-7804 ou (61) 99183-0740.

OUTRO MEDICAMENTO CONTRA COVID FOI APROVADO PELO REINO UNIDO

A agência reguladora do Reino Unido, aprovou o medicamento Molnupiravir desenvolvido pelo laboratório americano Merck Sharp & Dohme (MSD) para tratamento de Covid  em pacientes com comorbidade. A medicação precisa ser tomada logo após o teste por um período de 05 dias.. O mesmo medicamento não deu resultados positivos para pessoas já internadas. Os testes envolveram 700 voluntários que estavam com sintomas leves e moderados e com algum fator de risco. A redução de internações e mortes foi de 50%.

Os testes foram feitos em 170 centros de estudos, inclusive no Brasil no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Paraná. O estudo ainda não foi publicado em revista científica.

O Reino Unido já encomendou 480 mil comprimidos, os Estados Unidos, um  milhão e setecentos mil  comprimidos. O remédio não substitui a vacina. É melhor impedir que uma pessoa seja contaminada do que tratar o infectado.

JR

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