Antes de viajar é preciso tomar vacinas

 

Ficar atento à vacinação é uma regra que deve fazer parte do planejamento de quem vai viajar dentro ou fora do país.  A afirmação é do infectologista e responsável técnico pelo serviço de vacinas do Laboratório Sabin, Claudilson Bastos, para quem o turista não pode esquecer de tomar algumas medidas na área de saúde para evitar surpresas desagradáveis.

“É fundamental colocar o calendário de vacinação em dia para garantir proteção às possíveis doenças regionais, independente de idade, sexo ou ocupação. Consultar as doses exigidas para cada destino é a forma mais segura de garantir diversão sem preocupação com a saúde. Assim, os viajantes ficam livres de contrair doenças durante as viagens e no ano todo”, alerta.

Entre as principais vacinas indicadas a quem pretende viajar para alguma das cinco regiões brasileiras, destacam-se as doses contra febre amarela, gripe, hepatites A e B, e febre tifoide. Já aqueles que vão para outros países precisam se proteger também do sarampo, da poliomielite e da meningite meningocócica pelos quatro tipos ACWY, conforme o continente e o país.

O especialista do Laboratório Sabin recomenda que o viajante tome as vacinas necessárias para seu destino com antecedência mínima de 15 dias para aquelas de dose única.

Adultos sem tempo hábil que precisam viajar para regiões de alta endemicidade como hepatite A e B também podem utilizar um esquema acelerado com a vacina combinada AB, aprovado pela Anvisa. “O esquema propõe a vacinação de três doses, com intervalo de 7 dias entre a primeira e a segunda. Já a terceira dose deve ser tomada de 21 a 30 dias após a administração da primeira. Após 12 meses, o adulto deve receber uma dose de reforço”, explica o médico.

Dr. Claudilson alerta ainda para problemas com a alimentação, já que a diarreia é uma doença fácil de ser contraída e merece uma atenção especial, principalmente para aqueles que pretendem se deslocar para o Norte, Nordeste ou Sudeste, por exemplo. “São lugares que possuem alimentação bem diferenciada à qual o organismo pode não se adequar. Felizmente, já temos uma vacina para evitar esse tipo de situação”, reforça.

Segundo o médico, a transmissão de doenças por alimentos é resultado do consumo em excesso, do mau cozimento dos alimentos ou ainda por água contaminada. “Isso resulta na conhecida “diarreia dos viajantes” e febre tifoide (salmonelose)”, afirma.

São essas as principais vacinas dos viajantes:

·         Febre Amarela

·         Coqueluche

·         Hepatite A

·         Hepatite B

·         Meningite Meningocócica

·         Influenza (H1N1)

·         Raiva

Portal Saúde no Ar

A.V.

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