Ainda assim, o valor pode acabar aumentando em agosto, já que a agência vai rever os parâmetros para cálculo da bandeira. A decisão contraria a recomendação da área técnica da agência, que indicou um valor de R$ 11,50 por kWh. De acordo com relatório da Aneel, a diretoria optou por parcelar o reajuste, repassando cerca de R$ 3 bilhões para as tarifas do próximo ano.
A mudança é motivada pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos no país e havia sido adiantada pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que pediu uso “consciente e responsável” de água e energia pela população.
Mesmo com o reajuste no valor da bandeira; há 46% de chances de faltar recursos para cobrir os custos da contratação de térmicas para manter o abastecimento no País.
Dessa forma, a avaliação é que o valor de R$ 9,49 pode não ser suficiente para cobrir todos os custos decorrentes da geração de energia por termelétricas, daí a necessidade de um novo reajuste.
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