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Amor animal ajuda em tratamentos médicos

Além de proporcionarem alegria, amor, carinho e companheirismo, não só cães, mas os animais de estimação em geral, quando treinados de forma devida, têm o poder de estimular boas sensações e outros benefícios nos humanos. De acordo com estudos, eles ajudam a melhorar a capacidade física, cognitiva, comportamental e emocional de um paciente. Tais consequências têm chamado a atenção de profissionais da saúde, como fonoaudiólogos, psicólogos e fisioterapeutas, que já estão usando esses bichinhos em terapias.

Em Salvador, a ATAA Bahia (Atividade e Terapia Assistida por Animais), através da Clinvet, tem conquistado espaço em escolas, empresas e até mesmo nos consultórios, em uma iniciativa da psicóloga Ludmila Carvalho e as pets terapeutas caninas, Lola e Charmosa. “Realizo a terapia entre o animal e o paciente em rodas de leitura, atividades lúdicas, reabilitação de câncer, motivação de equipe, interação social e em várias outras ações”, conta Ludmila, explicando que a missão é levar alegria, bem-estar e promover a saúde física e psicológica a todos os envolvidos.

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Além de cachorros, a especilista relata que a pet terapia ainda pode ser trabalhada com animais inusitados, como répteis e anfíbios. “Não tem uma raça específica, o que existe é um perfil comportamental adequado, muito treinamento diário com o bicho e a capacidade técnica do profissional. Em relação ao local de atuação, podem ser os mais variados, levando-se em conta o conforto de ambos”, destaca.

Benefícios

Durante a Terapia Assistida por Animais (TAA) há produção e liberação de endorfina no corpo do paciente, o que resulta a sensação de bem-estar e relaxamento. Assim como a diminuição da pressão arterial e do nível do hormônio cortisol. A TAA é indicada para todas as faixas etárias, desde bebês, visando estímulos sensoriais e táteis, até idosos, instigando, inclusive, a memória.

Ludmila Carvalho ainda aponta outros benefícios. “Podem ser físicos e mentais, pela inibição da dor e estímulo à recordação, assim como sociais, pela oportunidade de comunicação, sensação de segurança, motivação, aprendizagem e confiança. Diminui também a solidão, a ansiedade, recupera a autoestima, desenvolve sentimentos de compaixão e estimula a prática de exercícios. Não se trata de uma técnica para substituir terapias e tratamentos convencionais, mas é um complemento positivo na vida dos humanos”, conclui.

Redação Saúde no Ar*
João Neto

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