Em nova nota, Associação Medica Brasileira (AMB), diz não recomendar o uso da hidroxicloroquina. Segundo o órgão, “A avaliação é de que, até o momento, não existem estudos seguros, robustos e definitivos sobre a questão. Mesmo nos mais recentes, especialmente os da última semana, há várias fragilidades que impedem que sejam considerados conclusivos”.
A AMB, já havia divulgado nota anterior em maio deste ano destacando a não indicação do tratamento precoce com a hidroxicloroquina. De acordo com a nova publicação o derby politico em torno do uso do medicamento irá causar um grande legado sombrio na medicina brasileira. Ressaltando que apenas o médico responsável pelo paciente pode decidir qual a melhor forma de tratamento e com qual medicação seguir com os cuidados. Veja trecho da nota:
“O derby político em torno da hidroxicloroquina deixará um legado sombrio para a medicina brasileira, caso a autonomia do médico seja restringida, como querem os que pregam a proibição da prescrição da hidroxicloroquina. A AMB é signatária da Declaração de Helsinque, da WMA, juntamente com associações médicas de centenas de países. E tem o compromisso de defender a preservação da autonomia do médico. Também defenderá o Parecer 4/2020 do Conselho Federal de Medicina, que disciplina o assunto”.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda alerta que ainda não existem medicamento que usados de forma precoce impeçam o desenvolvimento da doença. A Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) emitiu nota em junho deste ano, referente as publicações do uso de medicamento sem a devida prescrição medica “Redes sociais não são textos médicos e, com frequência, transmitem informações infundadas, impulsionadas por interesses obscuros”, destaca comunicado da SBPT.
Veja nota completa: AMB
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Critérios médicos para uso de medicamento sem eficacia comprovada