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Amazônia: dados preliminares mostra que queda em desmatamento janeiro

A poucos dias do Instituto de Pesquisas Especiais (Inpe), liberar o levantamento a respeito do desmatamento em janeiro de 2023 na Amazonia legal. Dados preliminares mostram que a Amazônia Legal está em 121 km², a terceira menor marca para o mês na série histórica do Deter, que começou em 2015.

A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro, e engloba a área de 8 estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão.

Assim, os alertas realizados através Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), produz sinais diários de alteração na cobertura florestal para áreas maiores que 3 hectares (0,03 km²). Tanto para áreas totalmente desmatadas como para aquelas em processo de degradação florestal (por exploração de madeira, mineração, queimadas e outras).

Dessa forma, os números podem ter alteração até o finalização da análise dos dados pelo Inpe. Até o momento, com os 121 km² (uma área do tamanho da cidade de Niterói), a taxa deste ano está acima das marcas de 2017 e 2021, quando o índice chegou a 58 e 83 km², respectivamente.

Em 2022, janeiro e fevereiro acumularam recordes de desmatamento. No entanto, as taxas da época se comparam aos registros da estação seca em anos onde houve maior ação contra os crimes ambientais.

Em janeiro de 2022 chegou a 430,44 km² de área sob alerta de desmatamento, de acordo com o sistema Deter. A média para janeiro no período entre 2016 e 2021 é de 162 km². A taxa foi 165% maior;

Já em fevereiro de 2022 o número chegou a 199 km² de áreas sob alerta de desmate, segundo o Inpe ; a média entre 2016 e 2021 é de 135 km². O número registrado no ano passado foi 47% maior.

Após assumir pela segunda vez o Ministério do Meio Ambiente, Marina Silva criticou a política ambiental dos últimos anos e ressaltou o compromisso do novo governo com o desmatamento zero no bioma, uma das promessas de campanha do presidente Lula.

Além disso, o Ministério da Justiça também prorrogou até o dia 12 de julho de 2023 o uso de agentes da Força Nacional de Segurança Pública em toda a Amazônia Legal. Dessa forma, além de ajudar a combater incêndios florestais e queimadas na região, a Força Nacional está apoiando as ações de fiscalização e de repressão ao desmatamento ilegal e demais crimes ambientais.

 

 

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