Amamentação: o alimento que vale ouro

A amamentação é mais que um ato de amro entre mãe e filho . Especialistas afirmam que o consumo exclusivo de leite materno até os seis meses é essencial para a saúde da criança, reduzindo o risco de obesidade, alergia, diarreia, asma, otite, leucemia na infância, pneumonia e a ajuda a ter um bom desenvolvimento cerebral, os que mantem a alimentação até os dois anos de idade com o auxílio de complementos desenvolvem mais inteligência quando adultos e isso é refletido na escolaridade e na renda dessas pessoas. Além de prevenção para a criança, a amamentação também traz benefícios para a mãe. Reduz a depressão pós-parto, ajuda no controle de natalidade, diminui o peso e o risco de a mulher desenvolver diabetes tipo 2 após a gravidez, previne o surgimento de osteoporose na menopausa, protege contra o câncer de mama e de ovário.

 

Atualmente somente 38% dos bebes são amamentados até os 6 meses de vida e 32% seguem até os 24 meses, devido aos baixos números o Ministério da saúde, desde 1999, lidera a campanha de aleitamento materno com apoio de ONGs, Secretarias de saúde, órgãos internacionais, hospitais e Bancos de Leite. Até 2016 apenas uma semana no ano era voltada a conscientização, instituições de saúde disponibilizavam materiais informativos que reforçavam a importância da amamentação para o bom desenvolvimento das crianças, porém em 2017 o Congresso Nacional sancionou a lei nº 13.435 que instituiu agosto como o mês do Aleitamento Materno. O leite materno é simbolizado pela cor dourada em referência ao alimento de ouro para a saúde infantil. Durante o mês é possível participar de palestras e eventos que incentivam a amamentação, há divulgações na mídia e os prédios públicos de várias regiões do país são iluminados pela cor simbólica. A atriz Carol castro também chamou a atenção para a importância da doação de leite materno escrevendo em seu Instagram: “O início pode ser muito difícil, mas vale a pena cada segundo…essencial para o bebê e para a mãe. Agradeço todos os dias por poder ter esse momento mágico com minha filha e continuarei mesmo trabalhando. Tira leite no trabalho, armazena, transporta e assim vai! E se sobrar, doa. Persistam, mamães!!! O leite materno é muito valioso”.

A rede Brasileira de Banco de Leite Humano (RBLH-BR) foi fundada em 1998 por determinação do Ministério da Saúde e da Fundação Oswaldo Cruz com a finalidade de apoiar e estimular a amamentação. Mesmo com campanhas constantes para obter mais doadoras, a divulgação que acontece no mês de agosto é importante para chamar a atenção de um público maior.  

Atualmente a Rede conta com mais de 150 postos de coleta e possui mais de 200 bancos de leite distribuídos por todo o território nacional alguns com o serviço de coleta domiciliar. De acordo com a legislação RDC nº 171 a doadora não pode estar fazendo o uso de medicamento que impeça a doação, deve estar saudável e disposta a doar o excedente de leite. Na Bahia é possível encontrar seis bancos de leite e dois postos de coleta.

Bancos de leite disponíveis na Bahia:

Banco de Leite Humano da Maternidade Climério de Oliveira

Rua do Limoeiro, 137 Nazaré

40055-150 SALVADOR, BA

Telefone:

71-3283-9264

Banco de Leite Humano do Hospital da Mulher – Inácia Pinto dos Santos.

Rua da Barra, 705 Jardim Cruzeiro

44024-366 FEIRA DE SANTANA, BA

Telefone:

75-3602-7156

 

Banco de Leite do Hospital Geral Cleriston Andrade

AV. Eduardo Fróes da Mota, s/n 35 BI

44100-000 FEIRA DE SANTANA , BA

Telefone:

75-3221-0353

 

Banco de Leite Humano do Hospital Manoel Novaes

Rua Santa Cruz s/n, s/n Bairro de Fátima

45603-305 ITABUNA , BA

Telefone:

73-3214-4346

 

Banco de Leite Humano do Hospital Municipal Esaú Matos

Av Macaúbas, 100 Kadija

45065-540 VITORIA DA CONQUISTA, BA

Telefone:

77-3420-6237

Fotos:Internet

Fonte: Internet

Redação Saúde no ar