Em um período que muita gente dispõe apenas do auxílio emergencial para sobreviver, onde há muita insegurança e incertezas em relação a condição financeira da população, saber o que levar para a mesa e garantir uma boa nutrição, se tornou fundamental. Outra questão importante nesse momento é a valorização da economia local, o comércio de bairro que mantém a saúde financeira da comunidade. Esta edição da coluna “Papo Seguro”, que conta com a contribuição de Professores da Escola de Nutrição da Universidade Federal da Bahia, ajuda você fazer escolhas de forma assertiva. Aproveite as dicas e boa saúde!
Na hora de fazer o mercado, o que seria uma boa escolha?
Sabemos que esse momento de pandemia tem afetado as nossas vidas de diversas formas, especialmente no aspecto financeiro, e por essa razão, as pessoas vem reduzindo cada vez mais os itens da compra dos alimentos. É sobre isso que vamos falar para vocês hoje. Como comprar alimentos básicos que fazem parte do hábito alimentar da população brasileira e que ao mesmo tempo sejam de boa qualidade nutricional e de baixo custo? Quando for ao supermercado escolha alimentos básicos, mas que contribuirão com sua saúde, por exemplo o feijão e o arroz. A combinação desses dois alimentos na mesma refeição é perfeita, pois o nutriente que falta em um tem no outro, ou seja, eles se complementam.
– As frutas são alimentos essenciais em uma alimentação saudável, elas contém vitaminas e minerais importantes para fortalecer nosso sistema imunológico e prevenir doenças, principalmente as infecciosas. Para consumir frutas nutritivas e mais baratas, é necessário que escolha aquelas que são cultivadas na nossa região e que estão na safra, ou seja, na época da sua colheita. Exemplos: melancia, jaca, tangerina, manga e outras como limão, laranja, banana disponíveis o ano inteiro.
– Outros exemplos de alimentos que também são nutritivos e de baixo custo são o aipim, a batata doce, o cará também chamado de inhaminho, o ovo e o milho (estamos na época dele), bem como os derivados do milho como o flocão e a farinha de milho utilizados para fazer cuscuz, mingau ou polenta.
Na hora da escolha, valorize o comércio local.
Os pequenos varejistas ou comércio local é feito pelos pequenos comerciantes menores e que estão no próprio bairro. Comprar nesse tipo de comércio favorece a todos, sobretudo a quem depende dele para a própria sobrevivência. As micro e pequenas empresas são responsáveis por mais da metade dos empregos com carteira assinada no Brasil. Muitos desses pequenos comerciantes fazem entregas em domicilio sem nenhum custo. Valorizar o comércio local significa manter a economia do bairro funcionando. Com isso, a comunidade se fortalece, pois são eles que geram emprego e renda para a comunidade. Fortalecer o Movimento dos Pequenos Agricultores também é outra atitude positiva para esse momento. A plataforma Raízes do Brasil informa onde comprar alimentos agroecológicos direto das famílias camponesas.
O assunto foi tema da entrevista de hoje (29.06). Patricia Tosta, conversou com a Nutricionista e Profa. da ENUFBa, Adriana Mello. Ouça na íntegra:
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