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Vocês já ouviram falar dos pr
No primeiro semestre de vida, o bebê possui alimentação láctea, seja essa fonte o leite materno ou o artificial. O leite materno é um alimento que não é só nutricionalmente completo para o bebê. Mas também possui em sua composição muitos outros componentes com estruturas e funções bem distintas dos demais leites, prevenindo, assim, doenças como as diarréias e as doenças crônicas (diabetes mellitus, hipertensão arterial e obesidade). Mas e quando a mãe não quiser ou puder amamentar por motivos de saúde? Nessas situações, a alternativa é o uso de fórmula infantil, leites apropriados para o consumo de crianças com menos de 6 meses ou entre 6 e 12 meses. Existem inúmeras marcas no mercado com propriedades totalmente diferentes e para fins diferentes e devem ser prescritos por profissional capacitado.
Independente do tipo de aleitamento, aos 6 meses, o bebê deve ser apresentado a outros alimentos com aroma, consistência, textura e sabor diferentes do que até então conhecia. É a fase da alimentação complementar, novidade não só para o bebê mas também para os pais. Nessa fase, vem em mente alguns questionamentos.
Quando começar?
Muitas mães ficam ansiosas e às vezes antecipam a introdução alimentar. É importante saber que o bebê deve estar pronto para começar a comer. Existem sinais que indicam se uma criança está apta a alimentar-se: sustentar o pescoço e manter a coluna ereta; buscar com as mãos, agarrar, direcionar à boca e explorar com os lábios e língua. Geralmente, esses sinais estão bem visíveis aos 6 meses e entendê-los é fundamental para iniciar alimentação complementar com sucesso e com segurança. Bebês que nasceram prematuros devem ter orientação diferenciada! Converse com o profissional que acompanha seu filho!
O que oferecer?
Alimentos de todos os grupos podem ser oferecidos quando uma criança completa seis meses. No entanto, orienta-se evitar alguns até um ano, pelo risco a desenvolver alergia ou pela inadequação nutricional para essa faixa etária: leites de outros animais e seus derivados, "leites vegetais", sucos, chás, água de coco e alimentos industrializados. Açúcar, sal e mel não devem ser adicionados às preparações dos bebês. E cuidado com a oferta de alguns alimentos, pois podem causar engasgo. Nesse momento, a orientação nutricional é fundamental. O consumo da água filtrada pode ser estimulado sempre entre as refeições.
Como oferecer?
As frutas podem ser consumidas cruas. Para cereais, carnes, grãos e vegetais o cozimento, nesse momento, é a melhor forma de cocção. O alimento fica macio o suficiente para o bebê amassar. Inicialmente, poderá ser amassado com um garfo ou oferecido em na sua forma natural, com algumas adaptações. O importante é que a família esteja segura. A medida que os dentes começam a nascer, o tipo de cocção poderá variar entre assados, cozidos e grelhados. Temperos naturais como alho, cebola, cebolinha e coentro podem ser utilizados nas preparações. Mas, sugiro que, inicialmente, permita a criança conhecer o sabor real do alimento e que o uso dos temperos naturais ocorra posteriormente.
O quanto oferecer?
Os alimentos, inicialmente, entram complementando o leite. Este será a fonte alimentar principal até que a família consiga estabelecer uma rotina. De modo geral, as crianças sabem o quanto é suficiente para ela. É importante que quem estiver oferecendo o alimento, esteja atento aos sinais de fome (demonstrar interesse pelo alimento e excitação ao vê-lo, condução do mesmo até a boca, segurar o utensílio ou a mão de quem oferece o alimento) e saciedade (virar a cabeça ou o corpo, perder o interesse, empurrar com a mão o alimento, manter a boca fechada, ficar irritado) apresentados pela criança. A maior evidência de que uma criança está crescendo bem é o seu peso. Solicite sempre o registro na caderneta de saúde da criança e acompanhe!
Ouça o comentário da Dra Mariana Costa:
Foto: Internet
Fonte: Mariana Costa.
Redação Saúde No Ar