Diabetes foi o tema escolhido este ano como tema de reflexão para o dia Mundial da Saúde. Segundo a Federação Internacional da Doença até o ano passado, cerca de 415 milhões de pessoas foram diagnosticadas como diabéticas, o que significa que um em cada onze adultos no mundo tem esta doença, que é a sétima causa de morte no mundo “Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em países de média e baixa renda, como é o caso do Brasil, o diabetes avançou ao índice de 40% dentro do curto período de quatro anos. A incidência cresce a cada ano, pois está diretamente ligada ao aumento da obesidade, do sedentarismo e do envelhecimento da população.
O tema esteve em pauta na ALBA, Assembleia Legislativa do Estado nesta terça-feira. A Comissão de Saúde e Saneamento promoveu audiência pública lembrando o Dia Mundial da Saúde, comemorado no dia 07 de abril, com o tema “Diabetes, uma epidemia silenciosa mundial”. O debate, presidido pelo deputado estadual José de Arimateia, promotor do evento, com o presidente da Comissão, Alex de Piatã, deputados do colegiado e especialistas do tema. “Um em cada onze adultos no mundo tem esta doença, que é a sétima causa de morte no mundo. Os brasileiros com excesso de peso já são 52,5%, o que significa mais da metade da população, sendo que 17,9% apresentam obesidade. Quando não realizado o diagnóstico precoce e não tratada a diabetes pode causar graves males como retinopatia (descolamento da retina e cegueira) nefropatia (insuficiência renal crônica), neuropatia (diminuição da sensibilidade nas mãos e pés), infarto do miocárdio e AVC”, informou o deputado.
O especialista em angiologia, Marcelo Liberatto, afirmou que de 100 pacientes diabéticos, 25 vão ter algum tipo de úlcera que se não tratada pode levar a amputação de membros inferiores “O doente tem que olhar o pé todo dia porque ele perde a sensibilidade do pé, há 58% de redução do risco apenas com o autoexame. A base da saúde moderna é a prevenção”, contou. Também presente no evento a nutricionista Manuela Gouveia, contou que a diabetes é a sexta causa de morte no país. Para ela, cada vez mais surgem pacientes mais jovens com diabetes e as consequências vão acontecer mais precocemente. “Alimentos saudáveis, apoio a atividade física e políticas públicas em grande escala ajudariam a mudar esse quadro”, afirmou a nutricionista.
Redação Saúde no Ar*
P.T.O