Os agentes de endemias de Salvador, responsáveis pelo combate ao mosquito Aedes Aegypti, decidiram manter a greve iniciada em 19 de junho, por tempo indeterminado. A decisão foi tomada pela classe nesta segunda-feira (06.07), durante assembleia. Depois, os servidores realizaram uma manifestação de protesto na região dos Barris e centro da cidade.
Em nota, o Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Endemias do Estado da Bahia (Sindacs) afirmou que os agentes querem receber salário de R$ 1.014, que é o piso salarial da categoria. O salário-base atual é de R$ 692,08.
Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Agentes de Saúde e Endemias da Bahia (Sindacs-BA), Adelnilson Rangel, atualmente a capital baiana tem cerca de 3.800 agentes de saúde e de combate às endemias. Além de reajustes, os profissionais também reivindicam melhores condições de trabalho, estrutura e gratificação por desempenho. Conforme site local, nesta terça e quarta-feiras (7 e 8), às 13h, os agentes deverão realizar protesto na Câmara de Vereadores de Salvador.
A Secretaria Municipal de Saúde disse que as ações de combate ao mosquito continuam na cidade e que as negociações estão em andamento. Sobre a greve, a Secretaria de Gestão (Semge) informou que mantém diálogo com os trabalhadores. A pasta oferece reajuste de 13,9%. Com isso, o salário-base passaria de R$ 692,08 para R$ 788, com mais gratificações, que chegam a 107,5%, numa remuneração mensal de R$ 1.635.
A.V
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