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Agenda 2030 da ONU: 70,4% das metas brasileiras estão em retrocesso ou estagnadas

Novo relatório que revela na integra a quinta edição do “Relatório Luz da Sociedade Civil sobre a Agenda 2030” terá lançamento nesta segunda-feira (12/7), às 10h, em audiência pública no Congresso Nacional.

De acordo com preliminar do documento, o Brasil vem regredindo nas mais diversas áreas, como pobreza, segurança alimentar; bem como saúde, educação, gênero, economia e meio ambiente. Ao todo o relatório avalia o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), pactuados com a Organização das Nações Unidas (ONU) em 2015.

Erradicação da Pobreza
Fome Zero
Saúde e Bem Estar
Educação de Qualidade
Igualdade de Gênero
Água Potável e Saneamento
Energia Limpa e Acessível
Trabalho Decente e Crescimento Econômico
Industria, Inovação e Infraestrutura
Redução das Desigualdades
Cidades e Comunidades Sustentáveis
Consumo e Produção Responsáveis; bem como
Ação Contra a Mudança Global do Clima
Vida na Água
Vida Terrestre
Paz, Justiça e Instituições Eficazes
Parcerias e Meios de Implementação

Dessa forma, segundo a analise das as 169 metas definidas na Agenda 2030; 92 (ou 54,4%) estão em retrocesso; 27 (16%) estagnadas; bem como 21 (12,4%) ameaçadas, 13 (7,7%) têm progresso insuficiente, e 1 (0,6%) não se aplica à realidade brasileira. Ainda assim, há, ainda, 15 metas (8,9%) que não foram ranqueadas por falta de dados.

Além disso, os dados revelam que com o agravamento causado pela pandemia, áreas como a da Saúde apresentaram retrocesso. De acordo com o relatório, ficaram sem uso R$ 22,8 bilhões da dotação orçamentária autorizada em 2020 para o Sistema Único de Saúde (SUS), recurso que deveria ter aumentado o número de vacinas, kits de intubação, máscaras PFF2, leitos e outros insumos.

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Joice Mara Araujo