O sol é de suma importância para a produção de vitamina D, necessária para a saúde dos ossos, e talvez ainda mais útil na prevenção de vários cânceres.
Contudo, quais os mecanismos que podem apontar o quanto já tomamos sol o suficiente para que ele seja saudável e, sobretudo para as pessoas de pele mais clara, sem correr riscos de exposição excessiva ao sol?
A equipe do professor Andrea Armani, da Universidade Sul da Califórnia (EUA) está tentando ajudar a resolver esse dilema. Pois, a equipe desenvolveu um adesivo flexível, para ser colado sobre a pele, que muda de cor quando absorve a quantidade de radiação solar recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para garantir a adequada sintetização da vitamina D.
O sensor tem menos de meio milímetro de espessura, é extremamente flexível, não precisa de bateria e, ao contrário de dispositivos similares, não depende de um celular ou relógio digital para dar o resultado, ele simplesmente fica verde. O sensor funciona mesmo molhado.
Como mede a incidência total do Sol, o dispositivo também leva em conta a atuação do filtro solar que a pessoa possa eventualmente aplicar. O protótipo apresentou uma vida útil de cinco semanas, o que talvez seja pouco para garantir sua colocação no mercado.
A equipe já está trabalhando e pretende também ajustar o funcionamento do sensor para diferentes tipos de pele, que apresentam sensibilidades variadas.
Redação Saúde no Ar